quarta-feira, 23 de maio de 2012

BIENAL DO LIVRO DE MINAS 2012


Bienal do Livro de Minas 2012
Roda de Conversa - Produção do Livro
“100 artistas EM COMEMORAção ao centenário de contagem...”
Bienal do Livro de Minas 2012

Dias 23/05 (quarta feira) e 25/05 (sexta feira)
de 18h30 às 20h30

Apresentação: Equipe curadora do Projeto Tudoaver
Fernando Perdigão – mediador
Henrique Dias – depoimento
Olister Barbosa – depoimento
Marco Aurélio Godoy – depoimento
Mônica Sousa Alves – apoio

Artistas convidados:
Mário Alex
Diovani Mendonça
Marcelo AB
Iara Abreu

terça-feira, 13 de março de 2012

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

TV ESCOLA, Pão e Poesia na Escola

O projeto "Pão e Poesia na Escola", patrocinado pela V & M do Brasil, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, foi uma das iniciativas focalizadas dentro da 8ª Semana de Poesia da TV Escola. As gravações ocorreram no dia 01 de setembro de 2011, na Escola Estadual Duque de Caxias, bairro Santa Helena, Belo Horizonte (MG). A reportagem foi ao ar no dia 17 de outubro de 2011. Para assisti-la, clique aqui.
A exemplo do que ocorreu por dois anos consecutivos em 10 escolas na região do Barreiro (BH), a partir de março de 2012, as oficinas de poesia do projeto serão levadas (no mesmo formato) para mais 10 escolas na cidade de Brumadinho (MG).
Sinopse

Em sua 8ª edição, a Semana de Poesia da TV Escola se dedica a falar da poesia em sua essência: os principais gêneros, a linguagem poética, poesia infantil, música e poesia, grandes poetas e os poemas que se tornaram parte do imaginário popular como “a pedra no caminho, Pasárgada, as aves que aqui gorjeiam e não gorjeiam como lá... Além dos grandes protagonistas da Semana, nossos Pequenos Leitores, Futuros Poetas, com os vídeos autorais enviados por escolas de todo o Brasil.A programação da Semana de Poesia ainda conta com reportagens feitas em escolas de todo o país, no quadro TV Escola na Estrada, além de documentários especiais, entrevistas, quiz e o Fique Sabendo, com curiosidades literárias também nos intervalos da programação.

Duração
60 minutos

Série
8ª SEMANA DE POESIA

Faixa de Ensino
FUNDAMENTAL E MÉDIO

Palavras chave deste vídeo
Poesia, Pasárgada

Fonte: http://tvescola.mec.gov.br

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Postagem ao som da música Bad – U2

NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI
Eduardo Alves da Costa

Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.

Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.

Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.

E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!

In: COSTA, Eduardo Alves da. No caminho, com Maiakóvski. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. (Poesia brasileira).

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

MEMÓRIAS URBANAS LANÇAMENTO (19/12/11)

“MEMÓRIAS URBANAS” LANÇA VÍDEOS PARA CELEBRAR O ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES EM 2011


Sarau do Pão e Poesia, intervenções artísticas do coletivo Poesiak e pocket show com Corpo Cidadão e Celso Moretti também fazem parte da programação que acontece no próximo dia 19, no Museu Abílio Barreto



No próximo dia 19 de dezembro, a partir das 19h o projeto Memórias Urbanas: expressões culturais vai comemorar no Museu Histórico Abílio Barreto o encerramento das suas atividades com uma série de apresentações e o lançamento dos dez vídeos produzidos por jovens de cinco instituições culturais de Belo Horizonte: Contato – Centro de Referência da Juventude, Associação Imagem Comunitária, Corpo Cidadão, Favela é isso aí e Oficina de Imagens.
O projeto é uma iniciativa da ONG Contato – Centro de Referência da Juventude, com incentivo da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e patrocínio da ArcelorMittal, que teve como objetivo a formação de jovens realizadores e a geração de produtos, que retratassem as manifestações artístico-culturais da cidade de Belo Horizonte.
Realizado entre março e dezembro de 2011, visou capacitar jovens no campo do audiovisual e lançar um olhar sobre as manifestações culturais que permeiam a cidade. Partindo-se da premissa de que a história se constitui a partir tanto do presente quanto do passado, torna-se de extrema importância o registro da história que está sendo construída nos dias de hoje através das interações entre as pessoas e o espaço urbano. As manifestações culturais são, portanto, parte dessas múltiplas vozes que compõem a memória social da cidade. Esta proposta lançou-se, assim, em direção ao desenvolvimento de documentos audiovisuais, memórias, olhares sobre o imaginário belo-horizontino através de suas manifestações culturais, propiciando aos indivíduos o papel de agente de formação e transformação da memória coletiva.
“De acordo com Helder Quiroga da ONG Contato,“O projeto memórias urbanas busca retratar a vida cultural de Belo Horizonte sob o olhar de jovens realizadores, formando e gerando identidade através do audiovisual para divulgar a riqueza da diversidade cultural da cidade e suas fronteiras locais”.

SINOPSES

Título: Travessia
Direção: Steffany Teixeira (AIC)
Sinopse: No ano de 1981, em Belo Horizonte, alguns jovens se organizaram para pensar o espaço público e o modo como este era ocupado. O Coletivo Poesiak realizou e documentou em vídeo uma releitura desta intervenção, em que representa, ao colocar origamis em uma árvore, as conquistas alcançadas através de muitos manifestos. O vídeo conecta passado e presente por meio de lembranças e ações reflexivas de intervenção e ocupação do espaço urbano.

Título: Movimento negro e cultura Rastafari
Direção: Thiago Carvalho (AIC)
Sinopse: O vídeo resgata a história da música reggae e o modo como a cultura Rastafari é apropriada por diferentes pessoas até os dias atuais. Através de depoimentos mostra a relação de artistas mineiros com a cultura negra e ancestral.

Título: Ser urbano
Direção: Alex Santana (Contato)
Sinopse: Através da encenação da história do personagem Spectro Bione, o vídeo, no formato doc-ficção, pretende mostrar as interações do artista performático com a cidade e sua repercussão no fluxo cotidiano.

Título: Imperimentação
Direção: Jéssica Martins (Contato)
Sinopse: Através da contraposição de imagens do dia-a-dia da cidade com imagens de uma performance do Coletivo Xepa, o vídeo procura traçar um paralelo entre o processo de imperimentação e o incômodo/tensão gerados no cotidiano urbano.

Título: O teatro e a escola
Direção: Edmilson Gomes (Corpo Cidadão)
Sinopse: Através da associação e contraposição de imagens do dia-a-dia de uma escola e imagens da montagem de um espetáculo teatral da Cia Condelon, o vídeo busca trazer à luz o impacto e a importância das artes, em especial o teatro, no ambiente escolar.

Título: A arte de fazer
Direção: Leonardo da Silva (Corpo Cidadão)
Sinopse: O vídeo retrata o processo de criação dos jovens do grupo de percussão da organização não-governamental Corpo Cidadão. As possibilidades de transformação através do ritmo e da melodia.

Título: Estética da memória
Direção: Cristiano Rato (Favela é isso aí)
Sinopse: Através da oralidade, da sonoridade e dos movimentos corporais, criaram-se formas para se resistir ao esquecimento completo, da memória da favela. Junto à nova narrativa da história, a memória necessita de veias por onde fluir. A comunicação reside nos processos de transmissão e preservação dos conceitos simbólicos, assim, exerce através de seus atos de construção e desconstrução do real, um papel de difusor da memória coletiva.

Título: Pão e Poesia
Direção: Paula Granja (Favela é isso aí)
Sinopse: O vídeo busca retratar de uma maneira poética e rítmica o projeto social Pão e Poesia, que envolve crianças da periferia e difunde a literatura de uma forma inédita, através da divulgação de poesias em mídia alternativa como embalagens de pão.

Título: Tempocidade
Direção: Marcos Donizetti (Oficina de Imagens)
Sinopse: O vídeo pretende colocar em pauta a tríade tempo, cidade e arte, mostrando o artista no meio da multidão e a provocação sobre a ocupação do espaço público e a ressignificação do mesmo.

Título: Lambe Lambe
Direção: Roger Inácio (Oficina de Imagens)
Sinopse: Através de depoimentos e do acompanhamento da fixação dos stickers, o vídeo mostra pequenos fragmentos do mundo dos stickers e da arte urbana.

O projeto realizado pela ONG Contato - Centro de Referência da Juventude tem o incentivo da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, através da pela LEI MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA. Conta com o patrocínio da ArcelorMittal. Teve como parceiros, a Associação Imagem Comunitária, Corpo Cidadão, Favela é isso aí e Oficina de Imagens. Contou com o apoio do Museu Histórico Abílio Barreto, Alicate e Conquá.


A equipe realizadora do PROJETO MEMÓRIAS URBANAS conta permanentemente com os criadores, pesquisadores, técnicos e produtores, assim nomeados: Coordenação executiva: Helder Quiroga. Coordenação institucional: Vitor Santana. Consultoria em antropologia: Inês Quiroga. Consultoria em audiovisual: Celso Lembi. Produção de base: Patrícia Melo. Produção de campo: Elisa de Sena. Making of / Fotografia still: Alex Santana, Henrique Marques, Vinicius Ribeiro. Montagem / Trilha sonora: Henrique Marques e Vinicius Ribeiro. Coordenação de roteiro, captação e finalização: Alicate Conteúdo Audiovisual (João Flores, Fernando Lima e Luís Felipe Fernandes).



PROJETO MEMÓRIAS URBANAS
Programação:


- Exibição dos vídeos produzidos


- Intervenção artística do coletivo Poesiak


- Pocket shows com Celso Moretti e Grupo de percussão do Corpo Cidadão

- Sarau do Pão e Poesia

Data: 19/12

Horário: 19h às 22h

Local: Museu Histórico Abílio Barreto

Rua Prudente de Morais 202 – Cidade Jardim – Belo Horizonte

Entrada Franca



Obrigado pela atenção. Para informações adicionais e agendamento de entrevistas, favor entrar em contato com Noir Comunicação Total: (31) 3297-1014 ou Ângela Azevedo: (31) 9114-7229 e Daniella Lages (31) 8815 7411 através dos e-mails:


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pão e poesia
A revolução trará não somente direito ao pão, mas também à poesia”
Trotsky
Marcos Fabrício Lopes da Silva*

Graças aos nutricionistas extraordinários, conhecemos uma dieta saudável à base de pão e poesia. O contista cubano Jorge Onélio Cardozo tinha mesmo razão: “o ser humano tem duas grandes fomes, a de pão e a de beleza; a primeira é saciável; a segunda, infindável”. Nesse sentido, o nosso cardápio existencial foi muito bem apresentado pelos Titãs, na canção Comida (1987): “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”. Ou seja, o indivíduo precisa sustentar o corpo com o pão e a alma com a poesia para zelar pelo seu equilíbrio.

Diante das “duas grandes fomes” humanas, o projeto “Pão e Poesia: em qualquer esquina, em qualquer padaria”, idealizado pelo poeta mineiro Diovvani Mendonça, desponta na cena cultural com a apropriação da embalagem utilizada por padarias para divulgar a arte poética ao público, vinculando à necessidade de atender “a fome de pão” dos consumidores o prazer destes em poderem saciar “a fome de beleza”, a partir do alimento poético. Contando somente com a iniciativa voluntária dos seus colaboradores, o “Pão e Poesia” ganhou as ruas em 2008, com a distribuição gratuita de 300 mil embalagens ecologicamente confeccionadas às panificadoras da periferia da Região Metropolitana de Belo Horizonte, visando facilitar o acesso público às obras artísticas e divulgá-las em um suporte bastante alternativo.

No ano passado, o “Pão e Poesia” recebeu com distinção e louvor o 1º lugar no Prêmio Pontos de Mídia Livre, na categoria local/estadual, oferecido pelo Ministério da Cultura. Além do empenho voluntário, a segunda edição do projeto, referente a 2009, foi viabilizada pela premiação e pela parceria com o IAP – Instituto Aprender Profissionalizar. 120 mil embalagens já foram distribuídas às panificadoras, tendo em vista as intenções que acompanham o projeto desde o seu início. Além de reconhecer o trabalho de autores já consagrados, o “Pão e Poesia” abre espaço para novos escritores (que estão à margem da sociedade e das grandes editoras), desperta nas pessoas o gosto pela leitura e o interesse pela arte poética, ampliando o acesso do público a ela.

Na versão 2009, os saquinhos de papel trazem as obras dos artistas plásticos Eduardo Vilela, Gilberto de Abreu, Guido Boletti, Iara Abreu e Jair Leal, além dos poemas de Adriana Versiani, Alice Ruiz, Arnaldo Antunes, Fabrício Marques, José Ouverney, Marcelo Dolabela, Paulo Franchetti, Paulo Urban, Sebastião Nunes, Wilmar Silva, entre outros. Somam-se aos trabalhos dos 32 poetas/artistas plásticos convidados e homenageados, 108 poemas selecionados por meio de inscrição via internet, nas categorias Haicai, Trova, Soneto e Verso Livre.

As embalagens também participam da exposição itinerante “Pão e Poesia na Escola”, podendo ser oferecidas aos colégios interessados e/ou ampliadas em banners a título de mostra cultural. Aproveita-se o contato com as instituições de ensino para a promoção de oficinas e bate-papos sobre poesia e arte. Esse conjunto de ações visa contribuir para a formação de poetas, leitores e educadores poéticos. Várias escolas públicas das cidades de Contagem, Betim, Esmeraldas, Lagoa Santa, Belo Horizonte, Sete Lagoas e Cotia (SP), foram atendidas pelo programa, que já contemplou cerca de 10 mil estudantes.

A questão educacional também se faz presente nos achados poéticos do “Pão e Poesia”. Neste ano, temos nas trovas de José Ouverney a contribuição decisiva da educação para o desenvolvimento nacional – “Quando a base é a educação/na visão de um governante,/não há no mundo Nação/que não cresça e se agigante!” – e a valorização do agricultor que, mesmo com a escolaridade prejudicada pela extenuante jornada de trabalho no campo, se destaca como produtor de alimentos e de riqueza para o país – “Na roça não tive estudo/mas fiz – calejando as mãos -/dessa escassez de canudo/esta fartura de grãos”.

No haicai de Luiz Carlos Lopes Dinuci, subverte-se a noção clássica de obra como resultado de uma arquitetura textual formalmente acabada para que seja destacada uma noção de processo expressivo aberto, inacabado e constituído por vestígios e restos que protagonizam a construção simbólica do sujeito poético: “Eu não tenho obra./Tudo o que tenho/é o que me sobra”. Clevane Pessoa bebe da fonte oriental para expressar com sutileza e profundidade a importância de se respeitar as diferenças, tendo em vista o aperfeiçoamento da convivência humana: “Força dos opostos/Espirais da eternidade/Yin e Yang: você e eu”.

O soneto “Nostalgia versus Modernidade”, de Sérgio Ferreira da Silva, traz uma narrativa satírica de tom fabular. Em um shopping center, a pobre raposa e a esnobe galinha se encontram. Ao cumprimentar a galinha, demonstrando satisfação por revê-la em tão radiante alegria, a raposa acaba sendo tratada com desdém. Em resposta à declaração arrogante dada pela galinha, que quis se diferenciar pelo status acadêmico e financeiro – “Fiz faculdade e muita economia!” –, a raposa abocanha a sujeita petulante.

No contexto educacional, destaca-se também o poema “Separação de sílabas”, feito, em verso livre, por Lasana Lukata. Assim como se dá com as palavras e a desintegração destas em sílabas, a história da família do eu-lírico foi marcada inicialmente pela união e depois pela separação de seus membros. Vejamos: “na sala de aula/quando a professora perguntava/como era a minha família/eu dizia que era um tritongo/havia cigarra/dançávamos jongo/mas a mãe se foi/a cigarra morreu/a dança acabou/a tristeza invadiu/meu pai e a mim/e viramos ditongo/mas veio a madrasta/que teve três filhos/me jogou num hiato/e fiquei feito um i/em ICARA-í”.
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* Jornalista, formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Doutorando e mestre em Estudos Literários/Literatura Brasileira pela Faculdade de Letras da UFMG.